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Viver mais: saiba como aumentar em até 13 anos a sua expectativa de vida

  • Por Nathaly Russo
  • 11 mar., 2022
Um estudo realizado pela Universidade de Bergen na Noruega e publicado na PLOS Medicine, utilizou um modelo matemático para avaliar o impacto das mudanças alimentares na expectativa de vida.

A pesquisa estimou o tempo ganho em vida ao substituir uma alimentação tipicamente ocidental (rica em açúcar, alimentos processados e alto consumo de carne vermelha/processada) por uma alimentação saudável (rica em leguminosas, grãos integrais, oleaginosas, verduras e legumes).

Veja o resultado na figura a seguir:

De acordo com o estudo, uma mulher de 20 anos pode aumentar em até 10,7 anos sua expectativa de vida ao adotar uma alimentação mais saudável.

A troca da dieta ocidental por uma alimentação mais saudável, foi vantajosa para todas as faixas etárias, porém a expectativa é maior para os que iniciam a mudança mais cedo.

Os maiores ganhos foram ao aumentar o consumo de leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico e ervilha), grãos integrais, oleaginosas (castanhas, amêndoas e nozes) e diminuir o consumo de carne vermelha e processada.

Vamos iniciar a mudança? Conte comigo!

Fonte: Estimating impact of food choices on life expectancy: a modeling study. 
Plos Medicine
Por Nathaly Russo 16 de junho de 2023
Por Nathaly Russo 27 de fevereiro de 2023
Matéria que tive a oportunidade de escrever para a revista Bem-estar do Diário da Região de São José do Rio Preto.

Link matéria:
https://www.diariodaregiao.com.br/opiniao/artigos/nutric-o-e-fertilidade-1.1051402

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Por Nathaly Russo 1 de fevereiro de 2023
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Por Nathaly Russo 16 de janeiro de 2023
Por Nathaly Russo 4 de outubro de 2022
Estamos no mês em que acontece a principal campanha de conscientização do câncer de mama, o Outubro Rosa, e assim temos uma incrível oportunidade de falar sobre a importância dos hábitos saudáveis na prevenção dessa doença.

O câncer de mama é o tipo de tumor mais frequente entre as mulheres do Brasil e do mundo, segundo o INCA. Também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as brasileiras.

Não há uma causa única para o câncer de mama. É importante estar ciente que existem diversos fatores relacionados com o seu desenvolvimento e o envelhecimento é considerado o principal fator de risco. Além da idade, outros fatores de risco bem estabelecidos são: histórico reprodutivo, genético, hereditário, endócrino, ambiental e comportamental.

 

PREVENÇÃO

De acordo com o INCA, cerca de 30% dos casos de câncer de mama poderiam ser prevenidos com a adoção de hábitos saudáveis.

O World Cancer Research Fund International (WCRF), uma renomada instituição voltada à pesquisa de prevenção do câncer, recomenda os seguintes hábitos saudáveis como medidas protetoras de diversos tipos de câncer, incluindo o de mama:

- mantenha um peso saudável: o aumento da gordura corporal está associado a diversos tipos de câncer;

- seja fisicamente ativo;

- alimente-se melhor: frutas, vegetais, leguminosas e cereais integrais devem ser a base da sua alimentação. A recomendação de consumo para adultos é de 30 gramas de fibra por dia, cerca de 400 gramas de frutas e legumes ao dia;

- limite o consumo de fast food;

- limite o consumo de carne vermelha e processada: a recomendação é consumir até 350-500 gramas/semana de carne vermelha e não há um consumo seguro para carne processada;

- reduza consumo de bebidas açucaradas;

- limite o consumo de bebida alcoólica: não há níveis seguros de ingestão;

- não utilize suplementos para a prevenção do câncer, sem a recomendação de um nutricionista ou médico;

- amamente, se possível.

Como podemos ver, existem várias abordagens que podem diminuir o risco de câncer ao longo da sua vida. A alimentação saudável beneficia o organismo como um todo e tem um papel adjuvante na prevenção. Devemos estar atentos ao impacto das nossas escolhas alimentares, uma vez que uma alimentação inadequada, rica em alimentos com alto teor energético, pode levar ao ganho de peso e as evidências mostram uma forte associação entre o excesso de gordura corporal e o risco aumentado para câncer de mama, devido as alterações metabólicas causadas pela obesidade.

Um estudo recente da Universidade de Harvard, descobriu que as mulheres que consumiam uma quantidade maior de fibras tinham 8% menos probabilidade de desenvolver câncer de mama, em comparação aquelas que ingeriam menos. O estudo acredita que essa redução seja devido ao efeito da fibra na diminuição nos níveis sanguíneos de açúcar e estrôgenio.


O câncer de mama é uma doença que pode ser prevenida. Vamos aproveitar esse mês do Outubro Rosa para rever nossos hábitos e conquistar os benefícios de uma alimentação saudável.

Por Nathaly Russo 19 de setembro de 2022
Por Nathaly Russo 12 de setembro de 2022
Mais uma matéria que tive a oportunidade de escrever para a Revista Bem-estar do Diário da Região de São José do Rio Preto.

Dessa vez o artigo foi sobre alimentação e endometriose. Muita informação importante, acompanhada de conteúdo científico.

Espero que gostem.

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Por Nathaly Russo 8 de setembro de 2022
O melasma pode afetar até 30% das mulheres em idade reprodutiva.
É considerado uma condição crônica e definido por uma hiperpigmentação da pele, decorrente da deposição aumentada da melanina.

Existem diversas causas,  como: genética, alimentação inadequada, exposição excessiva aos raios UV, alterações hormonais e processos inflamatórios.

Um estudo publicado na Revista Brasileira de Nutrição Clínica, mostrou que a nutrição pode contribuir para um tratamento efetivo e integrado, melhorando os sintomas do melasma.

E como deve ser a alimentação?
A alimentação deve ser anti-inflamatória, antioxidante, rica em nutrientes com efeitos fotoprotetores e clareadores.

Um acompanhamento nutricional irá te ajudar a adequar sua alimentação para melhora dos seus sintomas.
Por Nathaly Russo 17 de agosto de 2022
Questionamento comum das mulheres com endometriose. Vamos entender os motivos.
Por Nathaly Russo 10 de agosto de 2022
Quem aqui fica irritada no período pré-menstrual? 

Durante a TPM, a produção de progesterona é aumentada, sendo necessária uma maior utilização do magnésio e vitamina B6. Esses nutrientes são precursores de serotonina (hormônio humor) e melatonina (hormônio sono), como há uma depleção para a formação de progesterona, também há uma queda destes hormônios, influenciando no nosso humor e sono.

Também ocorre uma diminuição na produção de GABA, neurotransmissor da calma e relaxamento. E há um aumento da atividade do cortisol, hormônio do estresse.

Um estudo da Islamic Azad University, avaliou a suplementação de magnésio e vitamina B6 em pacientes que sofriam com a síndrome pré-menstrual. E como resultados, as mulheres que foram suplementadas tiveram a diminuição de alguns sintomas como depressão, ansiedade, irritabilidade, estresse, insônia e impaciência.

Mas atenção, um nutricionista irá avaliar sua alimentação e a necessidade de incluir alimentos fontes de magnésio e vitamina B6 e/ou suplementar;

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